segunda-feira, março 20, 2023

Regência

Um dos mecanismos mais importantes para o funcionamento da língua portuguesa é o de subordinação que é mais conhecido como regência. Ele possui um desempenha o papel de estabelecer relações sintática de dependência entre o verbo e o seu complemento.

Esse componente que será determinante para definir se uma determinada preposição será necessária para ligar o verbo ao seu complemento. Compreender esse assunto é indispensável para quem deseja dominar todas as variâncias de estruturas da língua português e escrever corretamente.

Contexto

Para ficar mais fácil de entender esse assunto, vale a pena realizar algumas afirmações para que você possa se contextualizar. Assim como qualquer outra língua escrita, para construir uma oração é preciso que as palavras entaleçam um certo sentido entre si.

É graças a essa capacidade de se relacionar as palavras é eu os seres humanos são capazes de construir e dar sentido a uma mensagem. Portanto, os termos são interdependentes. Por fim, é essa relação de conexão entre as palavras que se chama de regência.

Logo, é chamado de termo regido toda aquele que apresenta uma dependência de outras palavras para que possa expressar um sentido completo. Por outro lado, o termo regente é aquele que se subordina ao termo regido.

Outra informação importante de ser destacada é os tipos de regências que existem que são a verbal e a nominal.

A princípio esse é um assunto que pode parecer muito difícil, mas é preciso destacar que com um pouco de dedicação conseguirá dominar esse tópico importante da estrutura da língua portuguesa. A seguir, será possível conferir algumas explicações e exemplos para ajudar a compreender melhor esse assunto.

Regência verbal

A língua portuguesa define esse tipo de regência como sendo a relação que é definida entre os verbos e termos que são capazes de se complementar que podem ser objetos diretos e objetos indiretos. Além disso, também se aplicam para os casos de caracterização de adjuntos adverbiais. Vale a pena destacar que os verbos podem ser transitivos ou intransitivo.

No caso dos vermos intransitivos não é exigido complemento.  A justificativa para isso está no fato de que esses termos são capazes de expressar um sentido por si só, ou seja, possuem um sentido completo. Contudo, é preciso ter um pouco de atenção visto que eles podem ser acompanhados pelos adjuntos adverbiais que não devem ser considerados como um objeto.

Para entender um pouco mais sobre o adjunto adverbial, basta ter em mente que se trata de um elemento que atua como um acessório da oração com a simples função de modificar o verbo, um adverbio ou um adjetivo. Para isso, ele possui a capacidade de indicar uma circunstância, ou seja, intensidade, modo, lugar e tempo, por exemplo.

É preciso destacar que como se trata de um termo acessório, ele pode ser retirado da oração sem que a estrutura sintética seja afetada. Para ficar mais claro confira alguns exemplos:

  • Choveu muito ontem

Análise dessa oração possibilita realizar as seguintes conclusões sintáticas:

  • Choveu: verbo impessoal que está na forma intransitiva
  • Muito ontem: adjunto adverbial com finalidade de tempo e intensidade

Ou seja, nesse exemplo o orador poderia ter dito que simplesmente choveu sem a necessidade de especificar quando. Portanto, essa informação poderia ser retirada sem alterar a estrutura sintática da oração.

Regência nominal

Diferentemente da verbal que irá exigir uma análise mais apurada sobre a transitividade dos verbos de uma determinada oração para somente depois verificar o tipo de dependência que possui em relação aos seus complementos, a nominal já estabelece quais são as preposições que devem acompanhar os nomes.

Essa definição segue os preceitos estabelecidos pela gramática normativa, se ajusta a forma da escrita e da fala contribui para que seja feita uma comunicação de modo formal. Nesse tipo de estrutura nominal, o termo que o acompanha pode ser uma expressão ou palavra substantivada, um numeral, um pronome ou um substantivo.

Ao contrário da verbal que existem algumas regras, a nominal precisa ser conhecida e memorizada, ou seja, toda a extensa lista de nome com as preposições exigidas para cada termo. Vale a pena destacar que as preposições são termos invariantes, por isso o mais indicado é sempre consultar algum documento com acesso ao conteúdo de regência nominal.

Durante o dia a dia, muitas pessoas utilizem esses recursos mais sem ter consciência. A lista destacada a seguir, apresenta alguns exemplos sobre os nomes e proposições que devem ser usadas de acordo com a popularidade:

  • Substantivo
    • Admiração: essa palavra será sempre acompanhada por “a/por”.
    • Devoção: as preposições exigidas são a, para, com ou por.
    • Aversão: a, para ou por.
    • Doutor: em.
    • Obediência: a.
    • Respeito: sempre deve ser usado seguido das preposições a, com, para com ou por.
  • Adjetivos
    • Acostumado: a ou com
    • Essencial: a ou para
    • Ansioso: de, para ou por

Esses são alguns exemplos da extensa lista de palavras que compõem a lista de regência nominal. Apesar de ser difícil memorizar todos os termos, a própria língua portuguesa apresenta um certo sentido durante a construção das frases que facilita o trabalho de identificar as preposições corretas.

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