Para entender o aquecimento global é preciso ter em mente que se trata de um problema que envolve, principalmente, o excesso de dióxido de carbono na terra. Esse gás atua no ambiente como um cobertor que dificulta a saída do calor. A medida em que é queimado os combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão, petróleo e gás natural para gerar energia, o carbono se acumula e causa uma sobrecarga na atmosfera.
Certas práticas de gerenciamento de resíduos agrícolas contribuem para agravar o problema visto que liberam gases potentes para o aquecimento global como é o caso do metano. Dos muitos gases que prendem o calor, o gás carbônico é o que apresenta maior risco de alterações climáticas irreversíveis se continuar a se acumular na atmosfera.
Mesmo com as grandes evidencias sobre esse evento é bem provável que isso aconteça se a economia global continuar a depender dos combustíveis fósseis para suas necessidades energéticas. Para colocar isso em perspectiva, o carbono que é uma das maiores fontes poluente será determinante para o futuro do aquecimento global.
Temperatura média
Evidências científicas indicam que o aumento na temperatura global foi em média de mais de três graus Celsius, ou seja, está acima dos níveis pré-industriais e, por isso, apresenta sérios riscos para os sistemas naturais e para a saúde humana.
Uma das medidas adotadas recentemente para tentar frear o aquecimento global é um tratado entre vários países em que foi acordado diminuir a emissão de gás poluentes gradativamente. Isso, sem dúvida, foi um grande passo para tentar minimizar os impactos futuros até a normalização da temperatura.
Ao longo dos últimos anos foi possível acompanhar a temperatura em diversas regiões do mundo e conclusão que os principais estudiosos da área chegaram é a de que a tendência é de aumentar ainda mais a discrepância entre a temperatura do anoitecer e do amanhecer, ou seja, se esse processo do aquecimento global não for revertido haverá grandes mudanças como, por exemplo, ambientes muito quentes e muito frios dependendo do horário do dia.
Os ambientes para realizar essa medição são o terrestre e oceânico e é apenas um meio de inferir os efeitos das alterações climáticas. É preciso destacar que o aquecimento muda os padrões da neve e das chuvas, além de incentivar a ocorrência de mais tempestades severas e secas, a reduzir a camada de gelo de lagos, derreter as geleiras, aumentar os níveis do mar e até mesmo mudar o comportamento das plantas e animais.
Impactos
Os incêndios florestais estão aumentando a cada ano, principalmente, em nos períodos de muito calor que tem contribuído para que as temporadas de incêndios fiquem ainda maiores. Por isso, é preciso ter muita atenção durante esses períodos visto que o risco de incêndio é bastante grande, principalmente, pela vegetação e pelas folhas estarem secas.
Apesar de o Brasil não sofrer muito com esse tipo de fenômeno, os furacões mesmo sendo uma parte natural do nosso sistema climático, pesquisas recentes indicam que seu poder destrutivo e sua intensidade vem crescendo devido ao aquecimento global desde a década de 1970, particularmente na região do Atlântico Norte.
Além disso, o tempo quente está ocorrendo com mais frequência do que há 60 anos atrás e as previsões dos cientistas são de que as ondas de calor irão se tornar mais frequentes e mais graves com o aquecimento global. Este cria sérios riscos para a saúde e pode levar à exaustão pelo calor, a insolação, além de agravar condições médicas existentes.
Deve-se ainda destacar os seguintes impactos:
- Chuvas mais intensas.
- Secas mais severas em algumas áreas.
- Maior pressão sobre o abastecimento de água subterrânea.
- Aumento das chances de ocorrer um desabastecimento de energia elétrica.
Ações
Vale a pena destacar que é preciso realizar ações para eliminar ou até mesmo reduzir a emissão de gases para a atmosfera. As maiores fontes de emissões de carbono variam de região para região e isso sugere que as soluções devem ser tomadas a nível de comunidade.
A princípio pode não parecer grandes ações, mas a adoção de meios de transportes menos poluentes e opções de energias renováveis em locais regionais tem contribuído muito para a reversão desse evento global. É preciso ter em mente que essas ações quando somadas apresentam uma grande redução de gases poluentes para a atmosfera.
No entanto, algumas regiões devem contar com soluções globais como, por exemplo, acordos internacionais, que ajudam a reduzir a sobrecarga de carbono na atmosfera que ameaça a vida do planeta.
Ilhas pequenas, por exemplo, praticamente não realizam emissões de carbono, mas ainda assim são afetadas diretamente pelas consequências do aquecimento da terra, pois o derretimento das geleiras provoca aumento do nível do mar e fazem com que muitas ilhas fiquem submersas. As ações individuais, regionais e nacionais podem somar a soluções globais, diminuindo e interrompendo a subida das concentrações de CO2 na atmosfera.
Essas são algumas medidas que já estão sendo e podem ser adotadas para tentar reverter as condições criadas pelo aquecimento global.