Agora que entendemos a formação dos indivíduos, é preciso focar naquilo que permite que todas as funções do corpo sejam executadas com perfeição: as células. A Biologia Celular, ou Citologia, como apresentado anteriormente, é a área responsável pelo estudo e pela análise das células.
Essa é a provavelmente a mais importante das áreas de estudo da Biologia, já que a célula pode ser encarada como sinônimo de vida. Parece exagero, mas é literalmente isso: o que diferencia um ser vivo de um ser bruto é justamente a existência de células. Com uma única célula, o ser já é considerado vivo, como é o caso de microrganismos.
O surgimento da Citologia, porém, dependeu de avanços da tecnologia. Devido ao seu tamanho impossível de ser visto a olho nu, foi necessário aguardar a criação do microscópio para que fosse possível realizar o primeiro estudo desse grupo. O primeiro a estudar esse grupo foi Robert Hooke, em 1665.
Os avanços tecnológicos e na ciência permitiram visões cada vez melhores sobre as células e esse fato gerou umas das conclusões mais importantes para a Biologia que foi a Teoria Celular. Nela, define-se que todo ser vivo é composto por células – e por isso célula é um sinônimo de vida.
A melhor compreensão sobre as células, porém, veio apenas em 1878, quando Walther Flemming constatou que as células se dividiam para dar origens a novas células, concluindo que uma célula sempre tem origem de outra célula.
A partir de então, a Biologia Celular vem se esforçando em entrar o máximo possível nas células e entender com detalhes seu funcionamento e o que a compõe. Não é tarefa fácil, visto que o seu tamanho é mínimo e que elas estão atuando o tempo todo. Neste exato momento, inclusive, elas estão atuando para manter o nosso corpo funcionando.
As células são divididas basicamente em dois grandes grupos: procarióticas e eucarióticas, dependendo da sua configuração. Existem diferentes tipos de células para cada grupo de seres vivos e é isso que vamos ver a seguir.